Futuros Terapeutas Ocupacionais
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
13 de Outubro - Dia do Terapeuta Ocupacional
Para comemorar esse dia haverá uma confraternização na UFES de Maruípe. A programação está no cartaz acima (clicando na figura ela aumenta).
Espero que todos participem!
Aline Caus Zuqui
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
ALZHEIMER
A doença de Alzheimer acomete o sistema nervoso central. Sem origem bem definida, ela causa neurodegeneração, o que leva a uma perda progressiva da memória e consequentemente, gera distúrbios na função cognitiva.
É uma doença de difícil diagnóstico. Quando ela é identificada, geralmente devido aos sintomas mais avançados que o paciente apresenta, o comprometimento encefálico já é grande. E, por causar degeneração dos nerônios e estes sendo impossíveis de se regenerarem, não há cura.
Os sintomas mais avançados dessa doença são mostrados no vídeo acima: perda da capacidade de realizar atividades da vida diária (como higiene, alimentação), de atividades da vida prática (trabalhar, cuidar dos seviços domésticos), não reconhecer objetos e até parentes mais próximos.
E, por ser uma doença progressiva, conforme a neurodegeneração vai avançando esses sintomas vão causando um comprometimento cada vez maior da função cognitiva e "apagando" ainda mais a memória do paciente até que ele se esqueça de coisas essencias como se comunicar (podem apresentar problemas na fala - disfasia) , que ele precisa se alimentar, tomar banho, escovar os dentes, etc.
Mas, os cuidados paliativos podem ajudar a minimizar esses sintomas. O cuidado paliativo não mostra uma solução efetiva para o problema, mas pode melhorar a qualidade de vida do paciente e consequentemente de toda a família.
O Terapeuta Ocupacional tem atuação fundamental com os cuidados paliativos na doença de Alzheirmer. Com a estimulação cognitiva, o treino das AVD e AVP, dentre outras intervenções, esse porofissional pode auxiliar a família e melhorar a qualidade de vida principalmente do paciente e também das pessoas que o cerca.
Letícia Manzoli Vedove
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Feira de Cursos da UFES
É lógico que nós da Terapia Ocupacional também estávamos lá!
O resultado foi melhor do que o esperado! Muitas pessoas visitaram o estande interessados em conhecer a Terapia Ocupacional.
Espero que esse evento entre para o calendário oficial da Universidade. Já ocorre há alguns anos e é sempre uma boa oportunidade para todos os estudantes.
Aline Zuquisexta-feira, 23 de julho de 2010
TERAPIA OCUPACIONAL - Programa "Na Real"
Ela deu uma entrevista sobre sua profissão, Terapia Ocupacional, para o Guia dos Estudantes.
Pois é, quem nunca consultou esse Guia naquele momento de desespero e dúvida sobre a futura profissão? Eu já, muitas vezes durante o Ensino Médio.
Muito legal, né?
Aline Zuqui
sábado, 22 de maio de 2010
Luta Antimanicomial
Ao longo de muitos anos os profissionais da saúde interpretaram a loucura como doença, alienação, desajuste social, irracionalidade e perversão.
O conceito de moralidade da sociedade passava por bons costumes, ordem e trabalho produtivo. Isso ocasionou a exclusão do louco de nossa sociedade.
Essa exclusão fica bem clara pelo uso de violência nos hospitais psiquiátricos para “tratar” esses pacientes (amarras, sedativos, choque elétrico).
A Luta Antimanicomial não deseja apenas acabar com os hospitais psiquiátricos, mas sim mudar o olhar dos profissionais e da sociedade sobre a pessoa com transtornos mentais; possibilitar a ela o direito à cidadania e à participação social, com tratamento que a auxilie nessa integração e não a exclua do convívio social e familiar.
Dessa luta surgiu a Reforma Psiquiátrica.
Reforma Psiquiátrica, segundo o Ministério da Saúde, significa ampla mudança do atendimento público em Saúde Mental que garanta o acesso da população aos serviços médicos e o respeito a seus direitos e liberdade. Significa mudança do modelo de tratamento: ao invés do isolamento, o convívio com a família e a comunidade.
O atendimento é realizado em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Residências Terapêuticas, Ambulatórios, Hospitais Gerais, Centros de Convivência. As internações, quando necessárias, são em hospitais gerais ou nos CAPS/24 horas. Os hospitais psiquiátricos de grande porte serão, progressivamente, substituídos.
O acesso dos usuários a essa nova política de saúde mental ainda não é o suficiente para nosso País. Existe muita luta pela frente. Até porque, como já foi dito, a mudança não deve ser apenas estrutural, ela precisa acontecer também no modo de pensar e agir dos profissionais de saúde. Além disso, é necessária uma mudança na visão da população como um todo a respeito da loucura e da convivência das pessoas com transtorno mental em nossa sociedade.
Aline Caus Zuqui
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Nos comentários do blog percebi que algumas pessoas ficaram com dúvidas a respeito do curso. Peço que essas pessoas deixem algum contato para que possamos responder ou que procurem nossa comunidade no Orkut: Terapia Ocupacional UFES. Lá é mais fácil responder as perguntas.