Em 1987 surgiu no cenário nacional o Movimento de Luta Antimanicomial. O Dia da Luta Antimanicomial foi comemorado esta semana, dia 18 de maio. Resolvi, então, fazer um post no blog sobre o assunto.
Ao longo de muitos anos os profissionais da saúde interpretaram a loucura como doença, alienação, desajuste social, irracionalidade e perversão.
O conceito de moralidade da sociedade passava por bons costumes, ordem e trabalho produtivo. Isso ocasionou a exclusão do louco de nossa sociedade.
Essa exclusão fica bem clara pelo uso de violência nos hospitais psiquiátricos para “tratar” esses pacientes (amarras, sedativos, choque elétrico).
A Luta Antimanicomial não deseja apenas acabar com os hospitais psiquiátricos, mas sim mudar o olhar dos profissionais e da sociedade sobre a pessoa com transtornos mentais; possibilitar a ela o direito à cidadania e à participação social, com tratamento que a auxilie nessa integração e não a exclua do convívio social e familiar.
Dessa luta surgiu a Reforma Psiquiátrica.
Reforma Psiquiátrica, segundo o Ministério da Saúde, significa ampla mudança do atendimento público em Saúde Mental que garanta o acesso da população aos serviços médicos e o respeito a seus direitos e liberdade. Significa mudança do modelo de tratamento: ao invés do isolamento, o convívio com a família e a comunidade.
O atendimento é realizado em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Residências Terapêuticas, Ambulatórios, Hospitais Gerais, Centros de Convivência. As internações, quando necessárias, são em hospitais gerais ou nos CAPS/24 horas. Os hospitais psiquiátricos de grande porte serão, progressivamente, substituídos.
O acesso dos usuários a essa nova política de saúde mental ainda não é o suficiente para nosso País. Existe muita luta pela frente. Até porque, como já foi dito, a mudança não deve ser apenas estrutural, ela precisa acontecer também no modo de pensar e agir dos profissionais de saúde. Além disso, é necessária uma mudança na visão da população como um todo a respeito da loucura e da convivência das pessoas com transtorno mental em nossa sociedade.
Aline Caus Zuqui
----------------------------------------------------------------------------------------------------
Nos comentários do blog percebi que algumas pessoas ficaram com dúvidas a respeito do curso. Peço que essas pessoas deixem algum contato para que possamos responder ou que procurem nossa comunidade no Orkut: Terapia Ocupacional UFES. Lá é mais fácil responder as perguntas.
Ao longo de muitos anos os profissionais da saúde interpretaram a loucura como doença, alienação, desajuste social, irracionalidade e perversão.
O conceito de moralidade da sociedade passava por bons costumes, ordem e trabalho produtivo. Isso ocasionou a exclusão do louco de nossa sociedade.
Essa exclusão fica bem clara pelo uso de violência nos hospitais psiquiátricos para “tratar” esses pacientes (amarras, sedativos, choque elétrico).
A Luta Antimanicomial não deseja apenas acabar com os hospitais psiquiátricos, mas sim mudar o olhar dos profissionais e da sociedade sobre a pessoa com transtornos mentais; possibilitar a ela o direito à cidadania e à participação social, com tratamento que a auxilie nessa integração e não a exclua do convívio social e familiar.
Dessa luta surgiu a Reforma Psiquiátrica.
Reforma Psiquiátrica, segundo o Ministério da Saúde, significa ampla mudança do atendimento público em Saúde Mental que garanta o acesso da população aos serviços médicos e o respeito a seus direitos e liberdade. Significa mudança do modelo de tratamento: ao invés do isolamento, o convívio com a família e a comunidade.
O atendimento é realizado em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Residências Terapêuticas, Ambulatórios, Hospitais Gerais, Centros de Convivência. As internações, quando necessárias, são em hospitais gerais ou nos CAPS/24 horas. Os hospitais psiquiátricos de grande porte serão, progressivamente, substituídos.
O acesso dos usuários a essa nova política de saúde mental ainda não é o suficiente para nosso País. Existe muita luta pela frente. Até porque, como já foi dito, a mudança não deve ser apenas estrutural, ela precisa acontecer também no modo de pensar e agir dos profissionais de saúde. Além disso, é necessária uma mudança na visão da população como um todo a respeito da loucura e da convivência das pessoas com transtorno mental em nossa sociedade.
Aline Caus Zuqui
----------------------------------------------------------------------------------------------------
Nos comentários do blog percebi que algumas pessoas ficaram com dúvidas a respeito do curso. Peço que essas pessoas deixem algum contato para que possamos responder ou que procurem nossa comunidade no Orkut: Terapia Ocupacional UFES. Lá é mais fácil responder as perguntas.
Muito bem, Alinee!!
ResponderExcluirArrasou no post :D
Ainda existe muita luta.. mas, isso ainda vai mudar!
Beijos!
É isso mesmo, ainda tem muuuuuita luta pela frente!! E Parabéns p vcs pela divulgação... também temos que fazer a nossa parte!!
ResponderExcluirbeijinhos
Aline, vc nem precisa ficar em duvida, em qual aréa trablhar né, meu bem ???
ResponderExcluirFicou otimo, parabens pela iniciativa!
Carolini
Nossa! Só hj vi e li este post. Tá muito bom! Parabéns, Aline!
ResponderExcluirTeresinha